O Grupo Greenvolt terminou o primeiro semestre de 2024 com receitas de 188 milhões de euros, um aumento de 42% em termos homólogos resultante do forte crescimento do segmento de Utility Scale e da Geração Distribuída que contrariou o impacto da quebra nos preços da eletricidade no Reino Unido, afetando o negócio da Biomassa.
O EBITDA cifrou-se em 26,5 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, suportado pelo reforço da energia gerada pela Biomassa que foi injetada na rede elétrica, nomeadamente através da Tilbury Green Power no Reino Unido. A ausência de operações de rotação de ativos acabou por penalizar o EBITDA do segmento de Utility Scale, ditando uma quebra de 40% no EBITDA do Grupo Greenvolt.
Dada a contínua fase de investimento do Grupo, com cerca de 800 MW de ativos atualmente em construção e operações de Geração Distribuída a serem lançadas em seis países, o resultado líquido atribuível à Greenvolt, excluindo o efeito das operações descontinuadas, a cifrar-se em 16,8 milhões de euros negativos, sendo o resultado líquido total atribuível ao Grupo de -19 milhões de euros.
“Estes resultados, que refletem também um impacto negativo não recorrente, certamente irão apresentar um crescimento substancial até ao final do ano, antecipando-se uma melhoria na comparação entre 2024 e 2023”, refere João Manso Neto, CEO do Grupo Greenvolt.
O Grupo Greenvolt prevê que com a otimização dos investimentos na Biomassa, mas também a aceleração da rotação de ativos no segmento de Utility Scale, bem como o acelerar das instalações no segmento da Geração Distribuída, impulsionem os resultados líquidos do total do ano.
No segundo semestre, o Grupo Greenvolt concluiu já a venda de um portfolio de 19 projetos solares em Itália, mas há mais operações em carteira. Estão em curso processos de venda de cinco portfolios, três dos quais deverão ficar concluídos ainda em 2024, que permitirão superar os 500 MW alienados, o que compara com os 200 MW vendidos em 2023.